Poesia – Mário Cesariny (Assírio & Alvim, 2017)

Sem pretensões de completude ou sequer de qualquer tipo de edição crítica ou definitiva da obra do mestre, este Poesia é uma excelente introdução à escrita e ao imaginário de Mário Cesariny…
Sem pretensões de completude ou sequer de qualquer tipo de edição crítica ou definitiva da obra do mestre, este Poesia é uma excelente introdução à escrita e ao imaginário de Mário Cesariny…
As Quintas de Leitura são, hoje em dia, uma instituição e, mais do que isso, uma referência no panorama cultural do Porto…
O fim do fim da terra (D. Quixote, 2018) é um conjunto de ensaios escritos maioritariamente nos últimos cinco anos por Jonathan Franzen…
Poderia bastar a mágica interpretação de António Capelo e Paulo Calatré, respectivamente nos papéis de Sancho Pança e D. Quixote, para recomendarmos este espetáculo.
Integrado no festival Misty Fest 2018, Cohen trouxe consigo dois músicos inesperados, mas que fizeram toda a diferença. Elchin Shirinov no piano e Itamar Doari na percussão trouxeram um novo detalhe a todo o espectáculo.
Se em dias de chuva, decidirem trocar o sofá por uma comédia fora, mas dentro de portas, espera-vos um humor inteligente que apostou na expressão corporal, em dinâmicas de improvisação que se traduziram, no palco, em ritmo, um ritmo feito, sobretudo, de boas interpretações, enérgicas, explorando a identidade e o potencial de cada um dos atores.
Sobre o excelente trabalho de Simão do Vale Africano e da sua equipa (técnica e de atores) nesta «Trattoria Pirandello», deixámos aqui expressas algumas ideias, mas o que temos em mente é, mais do que tudo, acicatar o público a ir ao teatro assistir a este espetáculo e a fazer a sua avaliação do «menu» servido. Acreditamos que não volverá a casa com fome.
É fácil explicar o sucesso de Marlon: tal como o (des)amor, que precisa sempre de mais um corpo que lhe sirva de alimento, a música, as artes visuais, o cinema, a literatura e o teatro vão sempre servir-se das dores do coração para levantar um espelho em frente a um público, que, mesmo que já conheça o desfecho das histórias de amor, se apaixona, uma e outra vez. E desta vez, foi por Marlon.
Sendo uma parábola ao conformismo e à resignação, a leitura de A Revolução e a reflexão sobre a sua mensagem mantém-se e, ousamos prever, manter-se-á actual pelos anos vindouros. As belíssimas ilustrações de Tiago Galo, acrescentam-lhe valor e transformam o livro-objecto-físico numa fina peça de arte.
Com uma intervenção bastante morna em termos de dinâmica e relevância de conteúdos, a canadiana soube ganhar o público num crescendo irresistível, pontuando a sua intervenção com comentários irónicos e cómicos que fizeram as delícias das centenas que esgotaram o Teatro Rivoli.