Bella Figura parte de dois eventos que se cruzam: o jantar romântico de Boris e Andrea, e o de aniversário de Yvonne, acompanhada pelo filho, Eric, e a esposa, Françoise. A interseção das duas situações dá-se, já profetizando o que aí vem, através de um atropelamento.
A importância de um livro como este nos tempos que correm é evidente: todos aqueles que consideram a via populista perigosa para os destinos da política mundial precisam de munir-se, em primeiro lugar, de argumentos. Isto implica, em segundo lugar, um posicionamento político. O que leva, em terceiro lugar, à necessidade de conhecimentos concretos sobre o contexto histórico da viragem do século XX para o XXI.
Apesar dos pesares, respeitando a tradição, resta-nos desejar “muita merda”, que é como quem diz: “muito boa sorte” ao Teatro Praga. Não deixem de ir ver. Se a indiferença não vos agarra os pés e a cabeça, então o teatro, mal ou bem, aconteceu e, neste caso, se bem entendemos, se for mal, ainda bem.