Mas o verdadeiro protagonista, para o bem e para o mal, é a Palavra. A forma como o encadeamento de ideias iconoclastas, em conjunto com uma entrega apaixonada em circunstâncias limite podem, não só mudar o rumo da história de um homem e da sociedade, como o futuro de uma cultura e a força dos seus alicerces, é o verdadeiro tema desta encenação de A Morte de Danton.
Um romance indispensável para os leitores fiéis de Pedro Juan Gutiérrez, mas também para todos aqueles que sentem interesse pela leitura que aborda questões polémicas que, em pleno séc. XXI, deveriam ser obsoletas.
Deixar-nos surpreendidos, impressionados, desamparados, curiosos e agarrados a três horas de uma peça, num momento em que não conseguimos estar afastados mais de três minutos do telemóvel, é razão suficiente para agradecer a esta equipa de extraordinárias atrizes e atores o trabalho que fizeram.
Se de todos os motivos possíveis só pudesse escolher um para destacar este álbum, usaria uma frase que às tantas se ouve em Ramadão: «quem canta assim não finge».
Porque correm, então, aquelas pessoas? Porque continuam a dançar? Porque a corrida e a dança é o que resta de si e do que são umas às outras.
…a confirmação de que o estrelato à antiga permanece bem activo em Hollywood, com interpretações estelares de Robbie, Pitt e DiCaprio, irrepreensíveis nesta declaração de amor a Hollywood, a Sharon Tate e a Los Angeles.