Malfadadas – TNDMII, 24-07-2019
Malfadadas é tragédia e desamparo, mas também amor, vingança, religião e loucura.
Malfadadas é tragédia e desamparo, mas também amor, vingança, religião e loucura.
“A linguagem mistura de forma arrojada o discurso poético com o linguajar brejeiro e actual dos jovens, a um tempo elevando o espectador aos pensamentos mais profundos sobre a razão da existência e mantendo a coerência na construção das duas personagens principais…”
“Os artistas (que “estão sempre mais unidos durante a Silly Season”), e os amantes das artes podem aproveitar este Verão para unir esforços e promoverem o facto que a única forma de o nosso teatro efectivamente fazer justiça aos seus mais de sete séculos de história é perpetuar a receita de sucesso que lhe deu origem: uma base de TALENTO e INSPIRAÇÃO, com GÉNIO, ARGÚCIA, RECONHECIMENTO em boa medida, e tudo polvilhado com CAPITAL. Tal como foi feito por esta História Ilustrada do Teatro Português.”
A cumplicidade ante a adversidade, as gargalhadas partilhadas ao recuperarem cenas do jantar, despertam a esperança do espectador num futuro (presente?) em que, confrontados com as ruínas da uma ideia da civilização (…), sejamos capazes de rir da nossa triste previsibilidade e ineptidão e comecemos de novo, pelo princípio, com verdadeira “cola” que nunca falha e não tem preço: a honestidade, a empatia, a tolerância e o Amor.
“A escolha está sempre ao alcance de todos. Os monstros são, porventura, banais criaturas a quem foi dado a escolher.”
“Incompreensível apenas como esta peça não chegou a mais palcos. A Síria continua a perder os seus anjos, apesar de as notícias os terem esquecido.”
Entre cenas, sentimos o coração acelerado, a respiração alterada e somos genuinamente arrastados pela vivência do medo. Tal qual como num bom filme de terror, obrigamo-nos a relembrar a espaços de que tudo é afinal representação, que o que se apresenta à nossa frente é um palco, que são actores… e que actores!
“O Resto Já Devem Conhecer do Cinema é tanto uma peça política, quanto uma inspecção implacável da alma humana, motivo pelo qual se pode dizer que o seu fulcro é uma tentativa de entender a luta pelo poder, mas também um esforço para perscrutar os recantos mais obscuros do que significa ser humano.”
” Uma excelente iniciativa da Câmara Municipal de Gondomar e um bom começo para um projecto que se quer continuado e em crescendo por muitos e bons anos. “
“O luto é uma criatura que se domestica, alimenta e nutre durante o longo processo de cicatrização; e, quando finalmente é possível, se liberta.”