Frei Luís de Sousa – TNDMII, 23/03/2019

“Esta versão é altamente recomendável, uma peça para todas as idades, feitios e disposições, para ver sozinho, em família ou com amigos. Quem não viu, apresse-se.”
“Esta versão é altamente recomendável, uma peça para todas as idades, feitios e disposições, para ver sozinho, em família ou com amigos. Quem não viu, apresse-se.”
“Todos nos damos conta de que em dia desapareceremos, e creio que ninguém o aceita. Não sou capaz.”
“Como queremos nós ver a vida e, sobretudo, como pretendemos levá-la?”
“Pedro Vieira (n. 1975) publicou no passado mês de Fevereiro o seu terceiro romance Maré Alta (Companhia das Letras), uma obra de fôlego, que procura retratar o Portugal do século passado por via das suas personagens anónimas, os “figurantes” que ficam de fora dos livros de História, mas que traz consistentemente para a ribalta na sua escrita.”
“Enquanto que qualquer personagem vê todos os seus traços e conflitos previamente definidos, o ser humano é uma entidade em constante transformação e evolução.”
“Abraçamos a crítica através da analogia com o fascismo, mas repudiamos veementemente a performatividade das palavras antológicas de Celan – “leite negro da madrugada/bebemo-lo ao entardecer (…)” – através de urina recebida, com prazer, pelo perpetrador. “
“Tudo foi mágico, com a qualidade de um sonho. Entre o calor das palavras, tantas vezes em tom de brincadeira, das imagens criadas com notas musicais, o filme baço e turvo e uma sonoridade única, sobressai, não só o talento, mas a humildade daqueles artistas que fazem os seus seguidores acreditar que são capazes de tudo…”
“O álbum a que o rock ficou a dever todos os seus melhores créditos futuros e que hoje faz 52 anos, abre com “Sunday Morning”, uma bonita ode à paranóia.”
“Se a peça nos fala da troca dos sonhos pela rotina, do esmorecimento das tragédias pela sua conversão em quotidianos vulgares, de vidas sem história que a História já deixou para trás, e afinal do que é a felicidade, revela-nos também (e sobretudo) aquilo de que o teatro é capaz, quando se trata de verdadeiro Teatro!”
O Teatro Nacional São João festejou 99 anos no passado dia 7 de Março. A efeméride não foi deixada ao acaso e a deixa foi aproveitada para apresentar à cidade o ambicioso plano para os festejos do centenário e para a próxima década. A dezena parece ser o número da sorte para o TNSJ, porque …