Angel Olsen – Hard Club, 24/1/2020

Música de encontros e desencontros, manteve intacta a sua matriz introspectiva e nostálgica, convidando o desejo oculto finalmente segredado e a dança bem colada para cristalizar cada palavra e acorde.
Música de encontros e desencontros, manteve intacta a sua matriz introspectiva e nostálgica, convidando o desejo oculto finalmente segredado e a dança bem colada para cristalizar cada palavra e acorde.
A peça acaba e ficamos a meio caminho: sem o exercício lento da imaginação que a literatura proporciona (…), nem um exercício de criação teatral completo, onde somos confrontados com imagens imprevisíveis em torno objetos improváveis.
Luís Moreira identificou-se, de forma complementar, com a ideia de que o excesso de intelectualidade poderá constituir entrave no veicular de palavras e sentimentos…
Com uma carreira de cerca de dez anos, deram um concerto de inspiração soberba.
Ao longo de quase três horas de concerto que vi uma Madonna imperfeita, mas por isso mesmo, humana, genial, uma autêntica curadora ferida.
Istambul Istambul é uma obra de leitura obrigatória, sublime nas palavras, irrepetível no poder da mensagem.
É um prazer ouvir a tradução de Fernando Villas-Boas. Não é Shakespeare intrincado, desfasado, é Shakespeare para todos, algo em que os actores também são exímios na sua prestação.
Ainda bem que esta obra é coletiva, porque o mundo de personagens que dela resulta é um planeta inexplicavelmente interessante de liberdade.