Dois pares de versos sobre a ejaculação feminina – C. Lucas Chéu

ser êxtase e verso encerrando a quadra.
ser êxtase e verso encerrando a quadra.
Experiência arriscada e a espaços compensadora, esta em que o teatro se estilhaça em monólogos e diálogos curtos, com a dissolução do todo dramático tradicional, substituída pela evocação das virtudes e possibilidades de um espectáculo por cumprir.
A Transfiguração da Fome não se lê: come-se. São setenta poemas em que se desbravam narrativas múltiplas, unidos por vários fios condutores. Se José Luís Peixoto, na sua nota introdutória, se lhes refere como um mapa, este seria porventura uma mapa de estações de metro: várias linhas que se cruzam em diferentes momentos, mas indo …
A Teatro Nacional 21 criou O Corpo de Helena, um espectáculo experimental em que toma o texto homónimo do escritor, poeta e dramaturgo Paulo José Miranda (…), para o submeter aos rigores e imponderáveis do confinamento e das novas tecnologias
Sobrevalorizado no gozo sempre foi o falo. Um homem que domine bem a língua, em ambos os sentidos, precisa pouco de se preocupar com a eficácia ou a beleza do seu falo. As damas, e os cavalheiros que também apreciem, conquistam-se pelo uso da boca. Digamos que o falo diverte mas não conduz ao …
Vasco Dantas é um dos mais relevantes pianistas portugueses da sua geração. Ao contrário daquela que parece ser a tendência no meio, tem conseguido transportar o seu talento para o mercado internacional, edificando uma carreira de sucesso. Poetic Scenes for Piano (com selo da ARS Produktion) é já o seu 3º trabalho discográfico, uma seleção …
O meu nome é Bunda, Jaime Bunda! Este James Bond angolano, fã incondicional dos filmes e livros policiais americanos, é o herói deste Jaime Bunda e a morte do americano que, com imensa graça, nos envolve na investigação das circunstâncias da morte violenta de um cidadão americano residente em Benguela, que ganha proporções políticas preocupantes. …
Agora que todos os dias são Domingos Que não passam nunca Interminável inventário de horas da mais longa espera em que se sabe que tu não vens Agora que me caíste do bolso do casaco ou que ficámos esquecidas nalguma algibeira Que nos perdemos como se perdem todas as coisas caras e que nos frustra …
Conduzidos pela crueza da narrativa, somos confrontados com a invasão de uma implausível ternura para com os indigentes que nós mesmos atiramos para a marginalidade. Uma leitura absolutamente essencial.
Da obra de Sarah Kane ainda brotam girassóis.