O Teatro da Comuna teve em cena a peça de teatro Capuchinho, com encenação de Paulo Lage, destinada a crianças até aos 3 anos de idade. Conseguir encontrar novos olhares e dramaturgias sobre o conto de Charles Perrault não será, certamente, tarefa fácil, correndo-se o risco de que o prazer de reviver um clássico seja …
Filho da Mãe de Hugo Gonçalves, publicado pela Companhia das Letras, é uma boa surpresa no panorama atual da literatura nacional. Marcado por um estilo simples, linear e de fácil compreensão, está longe de ser um livro básico, dos que lemos uma vez sem exemplo e que não nos fazem perguntar “quem escreveu”. Hugo Gonçalves …
Sendo parte de uma obra dividida em três, já se antevia que parte da trama ficasse por contar, mas diríamos que quem não se identificar com este estilo de narrativa terá de dar luta às primeiras sensações, para poder, a final, tornar a leitura frutuosa.
Ainda bem que esta obra é coletiva, porque o mundo de personagens que dela resulta é um planeta inexplicavelmente interessante de liberdade.
A Companhia das Letras traz-nos este livro em que Afonso Cruz nos obriga a mergulhar na nossa humanidade, nos mais elementares conceitos do Bem e do Mal, na reflexão sobre a felicidade e o amor.
É deste misto de coloquialidade e escrita detalhada, plena de trabalho criativo, que vive este livro de estreia, anunciando uma voz literária em português que ainda nos vai trazer muita felicidade.
“O cheiro forte das docas de Nova Iorque entra-nos pelas narinas dentro, e as vidas que compõem o texto continuam, vagamente erráticas, em constante “fuga para a frente”. No (sub)mundo de Jennifer Egan, são pessoas que falham, cometem erros, voltam a tentar.”
“Todos nos damos conta de que em dia desapareceremos, e creio que ninguém o aceita. Não sou capaz.”
“Pedro Vieira (n. 1975) publicou no passado mês de Fevereiro o seu terceiro romance Maré Alta (Companhia das Letras), uma obra de fôlego, que procura retratar o Portugal do século passado por via das suas personagens anónimas, os “figurantes” que ficam de fora dos livros de História, mas que traz consistentemente para a ribalta na sua escrita.”
Os arranjos de temas mais familiares são agora mais complexos e maturados, renovando as composições.