Teoria das Três Idades – TNDMII, 26/02/2019
Felizmente foi a peça Teoria das três idades a encerrar a trilogia dos recém nascidos.
Felizmente foi a peça Teoria das três idades a encerrar a trilogia dos recém nascidos.
Quando um texto mal alinhado nos leva ao amor, então a desgraça está para vir.
Preparem-se para uma aventura dentro das fronteiras da imaginação da Alice e das vossas.
O espetáculo termina com quase tudo por dizer e sentir sobre a pintora, que parece ter desaparecido depois dos primeiros minutos de espetáculo. E é pena.
Se em dias de chuva, decidirem trocar o sofá por uma comédia fora, mas dentro de portas, espera-vos um humor inteligente que apostou na expressão corporal, em dinâmicas de improvisação que se traduziram, no palco, em ritmo, um ritmo feito, sobretudo, de boas interpretações, enérgicas, explorando a identidade e o potencial de cada um dos atores.
Apesar dos pesares, respeitando a tradição, resta-nos desejar “muita merda”, que é como quem diz: “muito boa sorte” ao Teatro Praga. Não deixem de ir ver. Se a indiferença não vos agarra os pés e a cabeça, então o teatro, mal ou bem, aconteceu e, neste caso, se bem entendemos, se for mal, ainda bem.
Por isso esperamos que esta trilogia continue. Para guardar em pedaços de tempo mais juventudes que nos pertencem. Para nos lembrar de onde viemos, que lutas fizemos e que sociedade queremos. Ou, pelo menos, para nos lembrar se ainda queremos mudanças.
Entre gargalhadas fortuitas, espanto, riso e tédio, quedamo-nos algures entre a angústia dos minutos intermináveis e a busca vã de algo que redima o espetáculo e, já agora, nos resgate.
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A Artistas Unidos propõe-nos O Teatro da Amante Inglesa, de Marguerite Duras, uma das grandes referências da literatura francesa do século XX. Obra inacabada mas, ainda assim, tão imperfeita quanto pode ser a perfeição de Duras, na recriação de um crime real e grotesco cometido em dezembro de 1949, em Savigny-Sur-Orge, na região de Essone, …