Top Girls – TNDMII, 5/6/2021
Sete grandes atrizes representam 16 personagens. A peça é estupenda, são 2 horas e 15 minutos de intensa representação que passam num ápice.
Sete grandes atrizes representam 16 personagens. A peça é estupenda, são 2 horas e 15 minutos de intensa representação que passam num ápice.
Sábado, pela manhã, fomos ao Teatro Nacional Dª Maria II ver Fake e demos o tempo por muito bem empregue. Não é demais referir o rigor no cumprimento das regras sanitárias exigíveis e são sempre garantidos momentos de viagem, descoberta e abstracção de que, mais do que nunca, estamos precisados. Somos provocadoramente saudados com um …
Fomos, uma vez mais, ao Teatro Nacional D. Maria II, desta feita para assistir à peça Última Hora e confirmámos o rigoroso cumprimento das regras de segurança a que este período conturbado nos obriga. Uma nota de satisfação por encontrarmos uma sala cheia, o que bem demonstra que o teatro continua vivo no coração dos …
AS DAMAS DA NOITE, UMA FARSA DE ELMANO SANCHO, em palco na sala estúdio do Teatro Nacional Dona Maria II, é uma deliciosa incursão pelo mundo do transformismo e das drag queens. O espectador é recebido por uma figura híbrida, uma mulher de barba que, enquanto põe música e a anima com gestos femininos e …
O meu nome é Bunda, Jaime Bunda! Este James Bond angolano, fã incondicional dos filmes e livros policiais americanos, é o herói deste Jaime Bunda e a morte do americano que, com imensa graça, nos envolve na investigação das circunstâncias da morte violenta de um cidadão americano residente em Benguela, que ganha proporções políticas preocupantes. …
Em palco na Sala Azul do Teatro Aberto, até ao próximo dia 1 de Março, encontramos o clássico de Hermann Broch A Criada Zerlina, protagonizada por Luísa Cruz, numa interpretação que lhe valeu os aplausos da crítica e um Globo de Ouro. A narrativa começa na total escuridão e decorre sempre na penumbra, onde Luísa …
Istambul Istambul é uma obra de leitura obrigatória, sublime nas palavras, irrepetível no poder da mensagem.
O Teatro Aberto recebeu na sua Sala Azul a peça Doença da Juventude, de Ferdinand Brukner, na versão de Marta Dias, igualmente responsável pela dramaturgia e encenação. A peça abre com umas imagens da vida selvagem, uma corsa a ser comida por uma matilha de hienas, que nos pareceu chocante e sem grande propósito, mesmo …
Surpreende, ainda, inevitavelmente, a actualidade de uma tragédia escrita originalmente em 1894, talvez porque a história da Humanidade se continue a centrar na avidez e no desejo, nas conquistas materiais e sexuais, nas pulsões, nos desejos que tornam cada um de nós mais ou menos patético, mais ou menos vulnerável.
A dinâmica na alteração dos cenários, feita pelos próprios actores, é soberba, realçada pelo fantástico jogo de luzes e escolha musical que, com realismo, transporta o espectador ao ambiente decadente e desenfreado da intimidade das personagens.