As Provadoras de Hitler – Rosella Pastorino (Dom Quixote, 2020)
A autora questiona (e questiona-nos) se, em tempo de luta pela sobrevivência, haverá ainda lugar para a intimidade e os afectos e que papel lhes estará reservado perante a privação.
A autora questiona (e questiona-nos) se, em tempo de luta pela sobrevivência, haverá ainda lugar para a intimidade e os afectos e que papel lhes estará reservado perante a privação.
Manifesto contra os que têm pressa em erradicar a tristeza, Aprender a Falar com as Plantas tem uma espécie de lema subjacente: “As espécies que se adaptam às mudanças, são as que sobrevivem”.
Como as suas duas obras anteriores, este livro de Paolo Cognetti fala-nos do “maldito apelo da montanha”, de uma espécie de chamamento mágico que contraria até o mais básico dos instintos: a sobrevivência.
“A Vida Sonhada das Boas Esposas” não é, de modo algum, um livro simples. Antes se mostra extraordinariamente profundo na mensagem que pretende transmitir e que encontra eco, se não no todo pelo menos em parte, no viver e no sentir de cada um de nós.
Hannon está realmente no seu melhor, cercado por músicos exímios (lembrando as agradáveis harmonias um verdadeiro barbershop quartet), que servem de plataforma perfeita para a sua maravilhosa faixa lírica e vocal…
De Nápoles ninguém se pode ir embora. Pode emigrar para a Austrália, passar a ser criado de cangurus e lançar o laço, mas carrega essa origem como um emblema.
Um romance indispensável para os leitores fiéis de Pedro Juan Gutiérrez, mas também para todos aqueles que sentem interesse pela leitura que aborda questões polémicas que, em pleno séc. XXI, deveriam ser obsoletas.
Naquela noite no Paço partilhámos os mitos de que é feito Filipe Raposo. Guardamo-los connosco neste livro-disco, belíssima peça de arte.
“Escrito com irreverência e imaginação, Materna Doçura conduz-nos da primeira à última página com uma avidez feita de riso, emoção e drama. Uma leitura imprescindível.”
“Escrevendo de forma aparentemente simples, Sayaka Murata pinta-nos um quadro vivo sobre a inadaptação na contemporaneidade e as diversas imposições sociais que constrangem cada cidadão.”