Como em qualquer livro de GMT, há um pouco de tudo para todos neste A Pedra e o Desenho, desde o leitor mais informado e intelectual ao completo leigo, desinteressado pela lides literárias.
Uma peça estimulante e completa, que merecia mais récitas no palco do Teatro Nacional São João.
Com uma prosa ritmada e mestria neste equilíbrio entre realidade e mitificação/negação em que a pediatra se enreda, Andréa del Fuego constrói uma narrativa credível e inteligente
Não é de informação que carecemos. O que nos falta é coragem para compreender o que sabemos e tirar conclusões.
Orgia começa pelo final. “Pronto, eu fui um homem diferente em vida: é esta a razão pela qual me perguntei como é que pude viver em paz, do lado da ordem. É simples: escondendo de mim mesmo e dos outros a minha diversidade. Ela nunca foi examinada, compreendida, aceite, discutida, manipulada. Permaneceu virgem tal como …
Fernanda é uma despedida. Duas aliás. Mas também um hino inesquecível ao Amor incondicional e à Vida.
Um espectáculo memorável a todos os títulos.
Diferentes abordagens ao que resta de humano no limite das forças físicas e mentais, colocando o público no centro desse questionamento…
No duro processo do luto tudo mudou, excepto a linguagem. O nosso porto seguro.
Diário da Peste é um testemunho claro da nossa história recente na forma literária, mas também um acto de entrega e coragem