Terceiro andar sem elevador – Susana M. Marques (Cia. das Letras, 2024)

À boleia deste feliz inventário de esboços, talvez o leitor também, num bom dia, se entregue ao luxo de preencher a folha (ou ecrã) em branco.
À boleia deste feliz inventário de esboços, talvez o leitor também, num bom dia, se entregue ao luxo de preencher a folha (ou ecrã) em branco.
Rami, a anti-heroína, afinal vence porque aprendeu a aceitar-se como rainha das derrotas, mulher africana.
Pedimos ajuda a colaboradores e convidados para nos darem a sua visão de 2023, através dos seus favoritos. A lista é ecléctica e com boas surpresas. Bom ano e consumam cultura. Ela salva.
“Meio século de democracia é mais do que suficiente para desenterrar estes esqueletos escondidos da nossa História, aspirando a uma identidade nacional mais limpa de mitos…”
Já sabemos como tudo isto acaba, tal como no livro, não é? É a vida?
Para nos ajudar e alargar perspectivas, convidamos mulheres que admiramos e cujo trabalho se destaca pela sua qualidade a mostrar-nos o que as surpreendeu no ano morto.
O sorriso dela é impossível de embrulhar, o teu abraço não cabe num saco e a única caixa onde pode caber o som daquele violino da Alexanderplatz é na nossa memória.
Como em qualquer livro de GMT, há um pouco de tudo para todos neste A Pedra e o Desenho, desde o leitor mais informado e intelectual ao completo leigo, desinteressado pela lides literárias.
Com uma prosa ritmada e mestria neste equilíbrio entre realidade e mitificação/negação em que a pediatra se enreda, Andréa del Fuego constrói uma narrativa credível e inteligente
Não é de informação que carecemos. O que nos falta é coragem para compreender o que sabemos e tirar conclusões.