“Mesmo perante o desconcerto do Mundo, a lucidez com que avalia situações e pessoas e projecta esses juízos como presságios, criando uma ligação invisível que o supera e nos envolve, é a grande mais-valia deste A Trégua.”
«Acabei de ver agora a temporada completa do Exorcista com a Geena Davis toda arreganhada a colagénio e botox. Que actrizaça gótica e inexpressiva, que caricatura magnífica. Agora sim, antes não me interessava.»
Não é o álbum do ano. É a bitola a atingir pelos álbuns portugueses nos anos futuros.
Duas publicações únicos e complementares, importantes perspectivas de duas vidas indissociáveis entre si e de tantos milhares de outras, que colaram para sempre tristezas e alegrias à música onde os nomes de Chico Buarque e Vinicius de Moraes constavam dos créditos.
Um ano depois da tragédia, quando o calendário começa a repetir os dias vividos em comum, é John quem a abraça e recorda “Tens de ir com a mudança.” (176) Didion largou a bagagem e seguiu caminho.
A aventura, em si uma odisseia no tempo e no espaço, termina com a promessa de uma viagem à Guiné-Bissau, país “onde toda a gente tem o cabelo igual ao de Orlando”, mote para o segundo volume desta colecção.
Mais uma boa sugestão e ainda a tempo de fazer parte de um sapatinho neste Natal.
Excelente opção para este Natal, este rival analógico à omnipresente tecnologia, sem necessidade de carregar baterias para o seu uso desenfreado, com possibilidade de múltiplas páginas abertas em simultâneo.
Sem pretensões de completude ou sequer de qualquer tipo de edição crítica ou definitiva da obra do mestre, este Poesia é uma excelente introdução à escrita e ao imaginário de Mário Cesariny…
Sendo uma parábola ao conformismo e à resignação, a leitura de A Revolução e a reflexão sobre a sua mensagem mantém-se e, ousamos prever, manter-se-á actual pelos anos vindouros. As belíssimas ilustrações de Tiago Galo, acrescentam-lhe valor e transformam o livro-objecto-físico numa fina peça de arte.
Diz George Santayana – numa frase simbolicamente gravada à entrada do Museu de Auschwitz-Birkenau – que aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo. Este Grandes Discursos da História, na sua singeleza e despretensão, é um elogio a estas Memórias.