A História Contemplativa – José Mattoso (Temas e Debates, 2020)
A História Contemplativa é uma recolha de dispersos, uma reunião de textos originários de fontes díspares, mas que, todos eles, respondem pelo mesmo desejo de rigor e fundamentação.
A História Contemplativa é uma recolha de dispersos, uma reunião de textos originários de fontes díspares, mas que, todos eles, respondem pelo mesmo desejo de rigor e fundamentação.
Não custa nada chamar a O Infinito num Junco um livro excepcional. Porque ele podia ser uma história do livro, mas não é; e porque era possível tê-lo transformado numa história da cultura, sem que isso tenha (felizmente) acontecido.
Virar Travesti é um pertinente estudo sobre a complexidade destas pessoas, aqui trazidas pelas palavras das próprias, assim como um olhar para a necessidade de conferir segurança, dignidade, reconhecimento e igualdade a sujeitos cujas identidades não correspondem a sistemas binários de configuração sexual e de género, combatendo assim o estigma e a violência a que muitas são sujeitas quando lhes são proporcionadas formas de apoio e resistência.
As biografias de Zweig são obras de apelo invulgar. Pela sua mistura de informação erudita, elegância e sabedoria narrativa e artística, tornam-se únicos entre os exemplares mais apreciáveis do género. Triunfo e Tragédia de Erasmo de Roterdão encaixa-se perfeitamente nessa descrição.
É possível que Os Intelectuais em Portugal na Idade Média tenha sido um dos livros mais injustamente ignorados do ano que passou. E nem será preciso atermo-nos ao campo da História. Um trabalho de enorme rigor, empenhado, vasto e com uma abrangência invulgar, que, no entanto, parece não ter chegado a tantos leitores atentos como …
Stephen Fry instrui, ameniza o que pode ser intimidante, ou tedioso – discorre de forma sempre capaz de cativar.
Tal como as casas, é também quando se renova o corpo que se ganha espaço para o habitar. E por vezes, depois de despir paredes e pele, encontramos um lar.
«um dos propósitos do escritor é criar essa provocação perante “a miséria moral e a imbecilidade quotidiana dos mandantes do dia”»
Se procuram escapismo na música que ouvem, é por aqui o caminho.
Talvez esteja aqui um dos álbuns mais discretos de 2020, bem camuflado abaixo do radar dos habituais, mas todo o destaque que lhe puder ser oferecido será de elementar justiça.