“talvez seja esse mesmo trauma transgeracional que habita n’Essa Gente, gente que escreve e sobre quem se escreve, que coabita na mesma cidade marcada por festas e atos de violência sem nunca verdadeiramente se cruzarem”
Um “estorvo” altamente bem conseguido que nos perturba, mas que nos deixa com vontade de iniciar ou simplesmente não cessar a viagem.
Duas publicações únicos e complementares, importantes perspectivas de duas vidas indissociáveis entre si e de tantos milhares de outras, que colaram para sempre tristezas e alegrias à música onde os nomes de Chico Buarque e Vinicius de Moraes constavam dos créditos.
No momento da sua morte, Benjamim verá, pela primeira vez, o filme da sua vida, sem lente protectora, sem filtros ou jogos de luzes, confessando a angústia de conhecer o verdadeiro homem que foi.
António Zambujo traz o seu álbum de homenagem a Chico Buarque ao Coliseu do Porto (16 de Junho) e de Lisboa (24 de Junho).