Terceiro andar sem elevador – Susana M. Marques (Cia. das Letras, 2024)
À boleia deste feliz inventário de esboços, talvez o leitor também, num bom dia, se entregue ao luxo de preencher a folha (ou ecrã) em branco.
À boleia deste feliz inventário de esboços, talvez o leitor também, num bom dia, se entregue ao luxo de preencher a folha (ou ecrã) em branco.
Com uma prosa ritmada e mestria neste equilíbrio entre realidade e mitificação/negação em que a pediatra se enreda, Andréa del Fuego constrói uma narrativa credível e inteligente
Meio Homem Metade Baleia, de José Gardeazabal, é um romance que incorpora uma narrativa alegórica, nutrida de uma linguagem múltipla que ultrapassa a consciencialização ou raciocínio lógico. Simbolicamente forte, a prosa é a única fonte capaz de romper barreiras, já que a missão de levar água aos menos desfavorecidos ou desprovidos de uma democrática organização …
«um dos propósitos do escritor é criar essa provocação perante “a miséria moral e a imbecilidade quotidiana dos mandantes do dia”»
A história é forte e fatídica, de um sofrimento e desespero que lhe conferem uma beleza peculiar.
Sendo parte de uma obra dividida em três, já se antevia que parte da trama ficasse por contar, mas diríamos que quem não se identificar com este estilo de narrativa terá de dar luta às primeiras sensações, para poder, a final, tornar a leitura frutuosa.
Ainda bem que esta obra é coletiva, porque o mundo de personagens que dela resulta é um planeta inexplicavelmente interessante de liberdade.
Em Mães que Tudo encontramos a mãe real, que ama incondicionalmente e sofre na mesma medida. Mas também os filhos e as suas relações com a figura materna.
“Escrito com irreverência e imaginação, Materna Doçura conduz-nos da primeira à última página com uma avidez feita de riso, emoção e drama. Uma leitura imprescindível.”
“O México continua a surgir com um deus adormecido pelos interesses da corrupção e do capitalismo. Talvez, um dia, Quetzalcoátl, a serpente emplumada, venha reclamar o que é seu.”