Kel Pedra

Houvesse uma pedra que nos tornasse a todas boas pessoas e conscientes do nosso egoísmo.
Houvesse uma pedra que nos tornasse a todas boas pessoas e conscientes do nosso egoísmo.
A História segue uma narrativa, ainda que decepcionante. Frases como “Devemos ser pessoas mais empáticas e unidas” já não tranquilizam ninguém, meros paliativos pós-colapso: nada está garantido, tudo é luta. Vemos, se tivermos olhos para ver, que até os mecanismos de direita são replicados na esquerda; existe a definição “paranóica” de que a violência é …
O mundo está cheio de especialistas. Quando tiverem mais idade, vão perceber.
Perdemos a sensibilidade e com ela a memória de há 36 mil anos. A doçura e a dança.
Já sabemos como tudo isto acaba, tal como no livro, não é? É a vida?
“…oiço a mulher da minha vida sussurrar-me ao ouvido, Este foi o concerto mais bonito da minha vida. Da nossa vida.”
O sorriso dela é impossível de embrulhar, o teu abraço não cabe num saco e a única caixa onde pode caber o som daquele violino da Alexanderplatz é na nossa memória.
A diversão transforma-se em ordem e serve para demonstrar como o realizador tem prazer em virar o tabuleiro dos jogos sociais e misturar tudo o que tomamos como imutável, desde os papéis de género, às relações de poder, de trabalho aos desejos.
Visões do Império é um elogio ao estudo científico. Constitui uma arma discursiva contra o branqueamento da história e a repetida manipulação que se segue.
Dizia um qualquer cronista da nossa praça que Portugal não é conhecido por ter uma grande tradição dramatúrgica. Estava errado, é certo; foi um dos que se dedicou a atear um incêndio que não chegou a lavrar. Mas este espectáculo esclarece de forma contundente quaisquer cépticos a esse respeito e esse incêndio começou em Guimarães …