Notas sobre o Luto – Chimamanda Adichie (D. Quixote, 2021)

No duro processo do luto tudo mudou, excepto a linguagem. O nosso porto seguro.
No duro processo do luto tudo mudou, excepto a linguagem. O nosso porto seguro.
Este não é um simples romance, porque as histórias que conta são reais e estas personagens foram homens como nós, com família, amigos, sonhos e perdas. É, por isso, um romance obrigatório, para não deixar no cair no esquecimento o mais negro episódio da ditadura portuguesa.
Manifesto contra os que têm pressa em erradicar a tristeza, Aprender a Falar com as Plantas tem uma espécie de lema subjacente: “As espécies que se adaptam às mudanças, são as que sobrevivem”.
Como as suas duas obras anteriores, este livro de Paolo Cognetti fala-nos do “maldito apelo da montanha”, de uma espécie de chamamento mágico que contraria até o mais básico dos instintos: a sobrevivência.
Istambul Istambul é uma obra de leitura obrigatória, sublime nas palavras, irrepetível no poder da mensagem.
Um romance indispensável para os leitores fiéis de Pedro Juan Gutiérrez, mas também para todos aqueles que sentem interesse pela leitura que aborda questões polémicas que, em pleno séc. XXI, deveriam ser obsoletas.
“Escrevendo de forma aparentemente simples, Sayaka Murata pinta-nos um quadro vivo sobre a inadaptação na contemporaneidade e as diversas imposições sociais que constrangem cada cidadão.”
“Mesmo perante o desconcerto do Mundo, a lucidez com que avalia situações e pessoas e projecta esses juízos como presságios, criando uma ligação invisível que o supera e nos envolve, é a grande mais-valia deste A Trégua.”
“Um belíssimo livro, de escrita leve e intimista, despojada e paradoxalmente rica e plena de vida, como as montanhas de que fala.”
Apesar de ter todos os ingredientes para uma mistura de emoções baratas e manipulação básica dos sentimentos do leitor, este livro de David Machado, reeditado recentemente, escapa nos interstícios dessa malha em que tantos se deixam enredar…