Acredito que este tipo de escrita é de facto literária, e não é só para se saber mais sobre uma temática. Serve para nos entendermos, para nos comovermos, e envolve uma construção de linguagem que para mim é muito importante.
A convite da Porto Editora, o editor da Revista Intro Paulo Ribeiro da Silva entrevistou via email o escritor e argumentista Jean-Baptiste Andrea, autor do livro Velar Por Ela que lhe valeu o prestigiado Prix Goncourt 2023.
Então propus-lhe porque não todos os meses escrever uma cena de uma peça, e ao final de não sei quantos meses, porque não sei quantas cenas terá e no final conseguirmos ter uma peça, uma peça completa.
Com uma prosa ritmada e mestria neste equilíbrio entre realidade e mitificação/negação em que a pediatra se enreda, Andréa del Fuego constrói uma narrativa credível e inteligente
Gostava de estar viva para vê-los sofrer! está em cena até dia 14 no Teatro do Bairro, em Lisboa, e é da autoria de Max Aub, novelista, poeta e crítico, de naturalidade francesa e pais alemães, de nacionalidade espanhola e, posteriormente, por exílio e por opção, mexicana. A heterogeneidade da sua própria definição e a …
Sim, as palavras são armas. Se não acreditasse nisso não faria música como ferramenta para mudar o Mundo, amplificar as minhas causas.
“É muito importante ter um conhecimento aprofundado de como surgiu o Jazz para depois poder levar a outros caminhos e outras influências.”
Guido Tonelli, professor e físico de partículas, conseguiu dois milagres com Génesis – A História do Universo em Sete Dias: falar dos mais complexos conceitos científicos de forma interessante e tornar esses conceitos acessíveis ao comum dos mortais.
Luís Moreira identificou-se, de forma complementar, com a ideia de que o excesso de intelectualidade poderá constituir entrave no veicular de palavras e sentimentos…
Acho que a literatura existe para dar complexidade à forma como vemos a realidade. É fácil colocar as pessoas em caixas e dizer coisas simples, mas a realidade é muito mais complexa.