Calígula morreu. Eu não – TNDMII, 30/6/2021
De que o teatro não serve apenas para imaginar um mundo diferente, mas também para o construir aqui e agora.
De que o teatro não serve apenas para imaginar um mundo diferente, mas também para o construir aqui e agora.
Sete grandes atrizes representam 16 personagens. A peça é estupenda, são 2 horas e 15 minutos de intensa representação que passam num ápice.
Fomos, uma vez mais, ao Teatro Nacional D. Maria II, desta feita para assistir à peça Última Hora e confirmámos o rigoroso cumprimento das regras de segurança a que este período conturbado nos obriga. Uma nota de satisfação por encontrarmos uma sala cheia, o que bem demonstra que o teatro continua vivo no coração dos …
AS DAMAS DA NOITE, UMA FARSA DE ELMANO SANCHO, em palco na sala estúdio do Teatro Nacional Dona Maria II, é uma deliciosa incursão pelo mundo do transformismo e das drag queens. O espectador é recebido por uma figura híbrida, uma mulher de barba que, enquanto põe música e a anima com gestos femininos e …
À Isabél Zuaa, à Cleo Tavares e à Nádia Yracema o meu muito obrigado por nos convocarem para este encontro, por nos proporem esta aliança e por nos convidarem para um outro futuro. Esperemos, desta vez, estar à altura da vossa generosidade.
Destaque para o belíssimo cenário e ambiência da sala estúdio, recriação do jardim, elementos naturais, bem como os figurinos, o texto na sua excelente tradução, os efeitos sonoros e a encenação de Bruno Bravo, que une todos estes factores…
Romeu e Julieta pertencem a um imaginário demasiado romantizado, aqui hábil e inteligentemente desmantelado. Sobram espaços vazios para o espectador preencher.
A peça acaba e ficamos a meio caminho: sem o exercício lento da imaginação que a literatura proporciona (…), nem um exercício de criação teatral completo, onde somos confrontados com imagens imprevisíveis em torno objetos improváveis.
O Teatro Aberto recebeu na sua Sala Azul a peça Doença da Juventude, de Ferdinand Brukner, na versão de Marta Dias, igualmente responsável pela dramaturgia e encenação. A peça abre com umas imagens da vida selvagem, uma corsa a ser comida por uma matilha de hienas, que nos pareceu chocante e sem grande propósito, mesmo …
E ali estão eles, com a sua linguagem vernacular e obscena, carregada de elegância na melhor tradição, como também lembra Waddington, de um João César Monteiro que conversa com Manuela de Freitas sobre sexo oral à porta do parlamento, mas sempre, sempre, acompanhado das mais requintadas bandas sonoras.