Última Memória – Teatro São Luiz, 1/4/2023

A actriz-mulher comanda. Não há tempo para ficções imaginadas, isto são histórias de gente com rosto.
A actriz-mulher comanda. Não há tempo para ficções imaginadas, isto são histórias de gente com rosto.
Quando o público entra ouve-se o som de uma cidade a ser destruída. Em palco, vários destroços vão caindo com impacto nas tábuas. Este som faz-se ouvir até as portas do teatro se fecharem e a luz da plateia se apagar. Silêncio. Passados uns minutos, o suficiente até o público se inquietar, as luzes do …
Então propus-lhe porque não todos os meses escrever uma cena de uma peça, e ao final de não sei quantos meses, porque não sei quantas cenas terá e no final conseguirmos ter uma peça, uma peça completa.
Os clássicos são sempre um chamariz para o amante do Teatro, talvez na tentativa de perceber porque tão pouco mudou na forma como se contam histórias e se constroem personagens, mas também como se estrutura uma peça de teatro. Este Para Que Os Ventos Se Levantem, o drama de Orestes, apesar de neste caso (sub) …
Noites como esta são como um bom spa: regeneram, purificam, relaxam, mas também ajudam a recuperar a esperança no futuro de uma Arte que insiste em manter-se num compartimento distanciado das outras
Uma peça estimulante e completa, que merecia mais récitas no palco do Teatro Nacional São João.
Orgia começa pelo final. “Pronto, eu fui um homem diferente em vida: é esta a razão pela qual me perguntei como é que pude viver em paz, do lado da ordem. É simples: escondendo de mim mesmo e dos outros a minha diversidade. Ela nunca foi examinada, compreendida, aceite, discutida, manipulada. Permaneceu virgem tal como …
Uma versão que nos permite celebrar a eterna contemporaneidade de Molière.
Um espectáculo memorável a todos os títulos.
O início de tudo não é o Verbo, é o Jogo. Ana Woolf demonstrou-o na perfeita coerência do gesto e da palavra.