Noites como esta são como um bom spa: regeneram, purificam, relaxam, mas também ajudam a recuperar a esperança no futuro de uma Arte que insiste em manter-se num compartimento distanciado das outras
Uma peça estimulante e completa, que merecia mais récitas no palco do Teatro Nacional São João.
Orgia começa pelo final. “Pronto, eu fui um homem diferente em vida: é esta a razão pela qual me perguntei como é que pude viver em paz, do lado da ordem. É simples: escondendo de mim mesmo e dos outros a minha diversidade. Ela nunca foi examinada, compreendida, aceite, discutida, manipulada. Permaneceu virgem tal como …
Uma versão que nos permite celebrar a eterna contemporaneidade de Molière.
O melhor que vimos, ouvimos e experienciamos em 2021, para que 2022 comece da melhor maneira. Só agora? Sim. Porque o ano analisa-se depois de terminar. E porque nós podemos. Somos cultores da Slow Culture #slowculture
Um espectáculo memorável a todos os títulos.
O início de tudo não é o Verbo, é o Jogo. Ana Woolf demonstrou-o na perfeita coerência do gesto e da palavra.
Ao resgatar a sua identidade de género neste País das Maravilhas, Tita demostrou uma forma de Ativismo contra a discriminação e proclamou a mulher-trans como potência criadora…
O Festival do Avesso celebrou, assim, no seu primeiro final-de-semana, a diversidade de linguagens e temas
É que a memória que conta é afinal o resíduo da realidade e da ficção, o que ficou no inconsciente pessoal e colectivo e perdurou como narrativa.