Silêncios Persistentes – Festival Eufémia, 26/10/2021

É que a memória que conta é afinal o resíduo da realidade e da ficção, o que ficou no inconsciente pessoal e colectivo e perdurou como narrativa.
É que a memória que conta é afinal o resíduo da realidade e da ficção, o que ficou no inconsciente pessoal e colectivo e perdurou como narrativa.
Cabe-nos digerir o passado nesta catarse e encontrar a abertura para “o futuro [que] não existe, o que existe é o teatro”. Afinal, a ficção é o lugar do futuro.
Gus Van Sant, o cineasta do quotidiano e, igualmente, da percepção onírica e desfasada de Elephant, Last Days ou Paranoid Park, o também artista plástico e compositor, andava, há já cerca de 30 anos, com um projecto para uma peça de teatro no bolso. Chegou mesmo a escrever um guião que visava River Phoenix como …
Ao reconfigurar o ponto de vista, Lisbon Sisters transforma também todas as possibilidades de imaginação e de ação. Afinal, o fim pode ser apenas o porvir.
O Teatro da Comuna teve em cena a peça de teatro Capuchinho, com encenação de Paulo Lage, destinada a crianças até aos 3 anos de idade. Conseguir encontrar novos olhares e dramaturgias sobre o conto de Charles Perrault não será, certamente, tarefa fácil, correndo-se o risco de que o prazer de reviver um clássico seja …
Diferentes abordagens ao que resta de humano no limite das forças físicas e mentais, colocando o público no centro desse questionamento…
De que o teatro não serve apenas para imaginar um mundo diferente, mas também para o construir aqui e agora.
Sete grandes atrizes representam 16 personagens. A peça é estupenda, são 2 horas e 15 minutos de intensa representação que passam num ápice.
Livros como este são o passaporte para melhor compreender como se constrói esta ligação entre quem faz e quem recebe a obra de Arte
“Acabará sempre tudo por ser esquecido?” Enquanto existir Arte, a resposta é um categórico não.