Entrevista Leïla Slimani – Feira do Livro do Porto 2018

Acho que a literatura existe para dar complexidade à forma como vemos a realidade. É fácil colocar as pessoas em caixas e dizer coisas simples, mas a realidade é muito mais complexa.
Acho que a literatura existe para dar complexidade à forma como vemos a realidade. É fácil colocar as pessoas em caixas e dizer coisas simples, mas a realidade é muito mais complexa.
Apesar das possíveis comparações, Feist destaca-se das demais (e muitas) cantoras folk e indie que agora dominam a cena musical, pela voz límpida de timbre particular e distinto, pela destreza como guitarrista e ainda pela energia em palco e a relação que estabelece com o público, contagiado pela alegria que a cantora parece sentir enquanto canta.
Ao ler o livro de Leïla Slimani, lembramo-nos do brutal Shame de Steve McQueen, com a diferença de o livro nos apresentar o vício sexual de uma mulher, algo raramente visto, e tentado, a nosso ver, de forma falhada no gratuito Ninfomaníaca de Lars von Trier.