Estes quatro não sabem errar, e as suas músicas sem refrões assobiáveis ou coros marcantes vêm carregadas de melancolia, mas também libertação, aquela esperança vã de que falar dos elefantes na sala de tantos possa ser o segredo para a felicidade.
A certa altura, estamos olhos nos olhos com a cantora, enquanto esta rasteja palco fora, com a guitarra feita presa moribunda, ainda a respirar distorção. “Don’t you stop me”, canta ela; e ninguém o tentaria.
Em vésperas do concerto no Vodafone Paredes de Coura, Brian King and David Prowse, conhecidos mundialmente como Japandroids, escolheram o Maus Hábitos, espaço mítico da Invicta, para iniciarem a sua digressão mundial, com um concerto intimista para umas dezenas de privilegiados, anunciado apenas dois dias antes na página de Facebook da banda. Com um alinhamento repleto …
Salvador Sobral, o fenómeno do 13 de Maio mais incomum do último século, esgotou facilmente as datas que tinha previsto para os concertos no Porto e Lisboa. Perante a procura massiva pela sua música, depois do triunfo inédito no Festival da Eurovisão, haverá datas adicionais para confirmar in loco, no Porto e em Lisboa, o …
Os britânicos TOY estão de regresso a Portugal. Desta feita actuarão no Porto, no próximo dia 8 de Março, numa das suas melhores salas: o Hard Club. Em Outubro de 2016 lançaram o seu terceiro álbum Clear Shot (Heavenly Recordings), pelo que se espera seja a base do alinhamento. O shoegaze é a base do …
A personagem central é o reverendo T. Lawrence Shannon (Nuno Lopes, que sozinho faz valer cada cêntimo do bilhete), “padre-despadrado-feito-guia-turístico” de senhoras evangélicas, caído em desgraça pela sua irreprimivel tendência para o sexo oposto, de preferência na adolescência e incapaz de se libertar do fardo da culpa e frustração por destruir uma carreira para que sempre achara ter vocação.
Jean Genet teve a clarividência e o dom de espelhar em toda a sua obra o homem que foi, algo particularmente penoso se atendermos à sua biografia.