Filho da Mãe de Hugo Gonçalves, publicado pela Companhia das Letras, é uma boa surpresa no panorama atual da literatura nacional. Marcado por um estilo simples, linear e de fácil compreensão, está longe de ser um livro básico, dos que lemos uma vez sem exemplo e que não nos fazem perguntar “quem escreveu”. Hugo Gonçalves …
O que leva alguém a odiar outra pessoa a ponto de procurar a sua completa obliteração deste mundo? Talvez seja esta a pergunta a que este livro procura responder
Ao olhar a enguia, podemos entender como destruímos em nome da descoberta, como comemos animais em nome da tradição, como dependemos vastamente de animais que, tal como a enguia, continuariam a nascer e a morrer no Mar dos Sargaços sem que perturbássemos irreversivelmente o seu curso.
A historiadora recusa usar a História como álibi, como aliás, denuncia que vem sendo usada.
“talvez seja esse mesmo trauma transgeracional que habita n’Essa Gente, gente que escreve e sobre quem se escreve, que coabita na mesma cidade marcada por festas e atos de violência sem nunca verdadeiramente se cruzarem”
“sempre sem medo de remexer na podridão em busca do ouro no final da garimpa. E as pepitas abundam.”
O Crime do Padre Amaro e A Relíquia são dois retratos inclementes de uma realidade traçada com verosimilhança e verismo impecáveis.
Um livro inteligente, informativo e ultra actual, para memória futura.
um poder narrativo incrivelmente surpreendente e um desenvolvimento das personagens reservado a muito poucos.
Guido Tonelli, professor e físico de partículas, conseguiu dois milagres com Génesis – A História do Universo em Sete Dias: falar dos mais complexos conceitos científicos de forma interessante e tornar esses conceitos acessíveis ao comum dos mortais.