Mães Que Tudo (Companhia das Letras, 2019)
Em Mães que Tudo encontramos a mãe real, que ama incondicionalmente e sofre na mesma medida. Mas também os filhos e as suas relações com a figura materna.
Em Mães que Tudo encontramos a mãe real, que ama incondicionalmente e sofre na mesma medida. Mas também os filhos e as suas relações com a figura materna.
“Escrito com irreverência e imaginação, Materna Doçura conduz-nos da primeira à última página com uma avidez feita de riso, emoção e drama. Uma leitura imprescindível.”
“O México continua a surgir com um deus adormecido pelos interesses da corrupção e do capitalismo. Talvez, um dia, Quetzalcoátl, a serpente emplumada, venha reclamar o que é seu.”
“A mulher que corre atrás do vento é uma ode ao feminino, um trilho sagaz sobre as diversidades da mulher, um relato sóbrio, sensível, perspicaz e revelador do que une os sexos e, inevitavelmente, do que os separa.”
“Percebeu que sempre lhe faltaria alguma coisa; que era incompleto, insuficiente para si mesmo, e que, na verdade, tinha pavor de procurar essa coisa, uma vez que a procura corresponderia ao pior de todos os horrores.” Não ser único, original, singular. Descobrir, afinal, que o que trazemos como garantia da capacidade de sermos humanos é …
Duas publicações únicos e complementares, importantes perspectivas de duas vidas indissociáveis entre si e de tantos milhares de outras, que colaram para sempre tristezas e alegrias à música onde os nomes de Chico Buarque e Vinicius de Moraes constavam dos créditos.
O ponto focal do livro é a viagem. A viagem como deslocação, como processo de sairmos de onde estamos, independentemente do destino, mas também como movimentação do Eu para fora de si, mesmo que depois retorne não sendo quem foi, porque a viagem todos muda.
“Os três amigos são cada um de uma aldeia diferente, e existe entre eles aquilo a que hoje se chama de poliamor. Ossi é um pescador (“um arpoador”), Aurora é da aldeia, e Ira é ribeirinho. Num contexto de vidas duras, todos têm passados calejados…”
Mas para nós, os seus leitores, os escritores nunca morrem e este livro, que os revela na sua intimidade partilhada, está aqui para provar isso mesmo.
O autor premiado é agora (re)editado em Portugal pela Companhia das Letras, num livro cujas 191 páginas não se prestam a uma leitura rápida. É preciso dar tempo para que as paisagens exóticas se entranhem, as personagens vivam e as acções ocorram.