“Tudo foi mágico, com a qualidade de um sonho. Entre o calor das palavras, tantas vezes em tom de brincadeira, das imagens criadas com notas musicais, o filme baço e turvo e uma sonoridade única, sobressai, não só o talento, mas a humildade daqueles artistas que fazem os seus seguidores acreditar que são capazes de tudo…”
“O álbum a que o rock ficou a dever todos os seus melhores créditos futuros e que hoje faz 52 anos, abre com “Sunday Morning”, uma bonita ode à paranóia.”
“Desejou ser, ele mesmo, o mais obscuro dos enigmas e aplicar as mãos na matéria primária, oferecendo-a em dádiva e em silêncio. Não foi vítima de nada, muito menos da ilusão do conhecimento. E foi, para mim, uma excelente companhia.”
Os arranjos de temas mais familiares são agora mais complexos e maturados, renovando as composições.
Não é o álbum do ano. É a bitola a atingir pelos álbuns portugueses nos anos futuros.
Integrado no festival Misty Fest 2018, Cohen trouxe consigo dois músicos inesperados, mas que fizeram toda a diferença. Elchin Shirinov no piano e Itamar Doari na percussão trouxeram um novo detalhe a todo o espectáculo.
É fácil explicar o sucesso de Marlon: tal como o (des)amor, que precisa sempre de mais um corpo que lhe sirva de alimento, a música, as artes visuais, o cinema, a literatura e o teatro vão sempre servir-se das dores do coração para levantar um espelho em frente a um público, que, mesmo que já conheça o desfecho das histórias de amor, se apaixona, uma e outra vez. E desta vez, foi por Marlon.
Dirty Monk fechou, com chave de ouro e com direito a nova ovação, um alinhamento musical colorido e vibrante: um excelente início da 27.ª edição do Guimarães Jazz.
(…) Kronos Quartet, que conta com quarenta anos de existência e se vai renovando, quer materialmente, quer musicalmente, ao expandir os seus tentáculos, aproximando áreas geográficas distantes e distintas, ao mesmo tempo que olha o passado e o transporta para o futuro da música erudita, numa missão de a traduzir para uma linguagem mais acessível ao grande público.
Sem deslumbrar, Kurt Vile cumpriu um plano bem delineado de passar em revista a sua carreira, para tal contribuindo o trabalho de excepção dos músicos e técnicos que o acompanharam.