Coisas Ruins – João Zamith (Suma das Letras, 2025)

E se Coisas Ruins é “competente”, talvez devamos exigir que a competência seja o ponto de partida e não o ponto de chegada.
E se Coisas Ruins é “competente”, talvez devamos exigir que a competência seja o ponto de partida e não o ponto de chegada.
A Primeiros Sintomas regressa ao repertório do dramaturgo russo, com a encenação de Três Irmãs, em cena no CAL – Centro de Artes de Lisboa até ao dia 20 de julho. Trata-se da penúltima peça de Tchékhov, estreada originalmente pelo Teatro de Arte de Moscovo em 1901. A acção, que se situa numa cidade de …
Embora o espectáculo “Nora Helmer” tenha mais tempo de cinema do que de teatro, é um espectáculo importante do ponto de vista temático, afinado com as crises sociais actuais.
O elenco de actores é bastante sólido, a representação é coesa e competente, contrabalançando bem os registos cómico e subtextual do diálogo pinteresco…
A reedição de O caderno proibido em Portugal pela Alfaguara traz ao público nacional o prazer da descoberta de uma grande autora e da luta pela liberdade de toda uma geração.
“Construir em cena um super-homem hediondo que ninguém consiga inteiramente detestar, que nenhum espectador consiga inteiramente compreender, mas que todos os presentes reconheçam ou revejam nele a sua história: foi esse o nosso desafio.”
Manuel Abrantes conta-nos a grande história das vidas pequenas.
Em Teoria das Catástrofes Elementares, fiquei com a sensação de que algumas histórias ficaram por contar, alguma coisa ficou em mim por acontecer.
À boleia deste feliz inventário de esboços, talvez o leitor também, num bom dia, se entregue ao luxo de preencher a folha (ou ecrã) em branco.
Reza assim o manual de leitura da peça Fado Alexandrino, homónima do clássico publicado em 1983 de António Lobo Antunes: “Disse em tempos que o livro ideal seria aquele em que todas as páginas fossem espelhos: reflectem-me a mim e ao leitor, até nenhum de nós saber qual dos dois somos. Tento que cada um …