O melhor de 2021

O melhor que vimos, ouvimos e experienciamos em 2021, para que 2022 comece da melhor maneira. Só agora? Sim. Porque o ano analisa-se depois de terminar. E porque nós podemos. Somos cultores da Slow Culture #slowculture
O melhor que vimos, ouvimos e experienciamos em 2021, para que 2022 comece da melhor maneira. Só agora? Sim. Porque o ano analisa-se depois de terminar. E porque nós podemos. Somos cultores da Slow Culture #slowculture
Fernanda é uma despedida. Duas aliás. Mas também um hino inesquecível ao Amor incondicional e à Vida.
A História Contemplativa é uma recolha de dispersos, uma reunião de textos originários de fontes díspares, mas que, todos eles, respondem pelo mesmo desejo de rigor e fundamentação.
Não custa nada chamar a O Infinito num Junco um livro excepcional. Porque ele podia ser uma história do livro, mas não é; e porque era possível tê-lo transformado numa história da cultura, sem que isso tenha (felizmente) acontecido.
No duro processo do luto tudo mudou, excepto a linguagem. O nosso porto seguro.
Virar Travesti é um pertinente estudo sobre a complexidade destas pessoas, aqui trazidas pelas palavras das próprias, assim como um olhar para a necessidade de conferir segurança, dignidade, reconhecimento e igualdade a sujeitos cujas identidades não correspondem a sistemas binários de configuração sexual e de género, combatendo assim o estigma e a violência a que muitas são sujeitas quando lhes são proporcionadas formas de apoio e resistência.
Diário da Peste é um testemunho claro da nossa história recente na forma literária, mas também um acto de entrega e coragem
As biografias de Zweig são obras de apelo invulgar. Pela sua mistura de informação erudita, elegância e sabedoria narrativa e artística, tornam-se únicos entre os exemplares mais apreciáveis do género. Triunfo e Tragédia de Erasmo de Roterdão encaixa-se perfeitamente nessa descrição.
Livros como este são o passaporte para melhor compreender como se constrói esta ligação entre quem faz e quem recebe a obra de Arte
Meio Homem Metade Baleia, de José Gardeazabal, é um romance que incorpora uma narrativa alegórica, nutrida de uma linguagem múltipla que ultrapassa a consciencialização ou raciocínio lógico. Simbolicamente forte, a prosa é a única fonte capaz de romper barreiras, já que a missão de levar água aos menos desfavorecidos ou desprovidos de uma democrática organização …