O melhor de 2021

O melhor que vimos, ouvimos e experienciamos em 2021, para que 2022 comece da melhor maneira. Só agora? Sim. Porque o ano analisa-se depois de terminar. E porque nós podemos. Somos cultores da Slow Culture #slowculture
O melhor que vimos, ouvimos e experienciamos em 2021, para que 2022 comece da melhor maneira. Só agora? Sim. Porque o ano analisa-se depois de terminar. E porque nós podemos. Somos cultores da Slow Culture #slowculture
De que o teatro não serve apenas para imaginar um mundo diferente, mas também para o construir aqui e agora.
Sete grandes atrizes representam 16 personagens. A peça é estupenda, são 2 horas e 15 minutos de intensa representação que passam num ápice.
Sábado, pela manhã, fomos ao Teatro Nacional Dª Maria II ver Fake e demos o tempo por muito bem empregue. Não é demais referir o rigor no cumprimento das regras sanitárias exigíveis e são sempre garantidos momentos de viagem, descoberta e abstracção de que, mais do que nunca, estamos precisados. Somos provocadoramente saudados com um …
À Isabél Zuaa, à Cleo Tavares e à Nádia Yracema o meu muito obrigado por nos convocarem para este encontro, por nos proporem esta aliança e por nos convidarem para um outro futuro. Esperemos, desta vez, estar à altura da vossa generosidade.
Romeu e Julieta pertencem a um imaginário demasiado romantizado, aqui hábil e inteligentemente desmantelado. Sobram espaços vazios para o espectador preencher.
O Teatro Aberto recebeu na sua Sala Azul a peça Doença da Juventude, de Ferdinand Brukner, na versão de Marta Dias, igualmente responsável pela dramaturgia e encenação. A peça abre com umas imagens da vida selvagem, uma corsa a ser comida por uma matilha de hienas, que nos pareceu chocante e sem grande propósito, mesmo …
E ali estão eles, com a sua linguagem vernacular e obscena, carregada de elegância na melhor tradição, como também lembra Waddington, de um João César Monteiro que conversa com Manuela de Freitas sobre sexo oral à porta do parlamento, mas sempre, sempre, acompanhado das mais requintadas bandas sonoras.
“Os artistas (que “estão sempre mais unidos durante a Silly Season”), e os amantes das artes podem aproveitar este Verão para unir esforços e promoverem o facto que a única forma de o nosso teatro efectivamente fazer justiça aos seus mais de sete séculos de história é perpetuar a receita de sucesso que lhe deu origem: uma base de TALENTO e INSPIRAÇÃO, com GÉNIO, ARGÚCIA, RECONHECIMENTO em boa medida, e tudo polvilhado com CAPITAL. Tal como foi feito por esta História Ilustrada do Teatro Português.”
“A escolha está sempre ao alcance de todos. Os monstros são, porventura, banais criaturas a quem foi dado a escolher.”